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Fotos do livro Study of Pose
Quando em 2007 abria o desfile de Jean Paul Gaultier e enchia a passerelle com paços de dança irlandesa tradicional, foi como se tivesse dito ao mundo da Moda: sou a nova supermodelo da década. A Vogue Americana a chamou de “Coco Moment”, mas o legado de sucesso é algo que se estende para lá dessa materialização de uma dualidade de talentos. E é preciso admitir, desde logo, que se as cabeças se viram e as expressões se espantam nos desfiles ou produções, a mesma verdade é válida para as escolhas que faz, para si mesma, fora das lides da profissão.
Detalhes que fazem a diferença, são elemento crucial num guarda-roupa onde o punk e gótico dão ares de sua graça com frequência. Coco Rocha personifica a aliança entre o poder feminino e o boyish look numa simbiose, agora acompanhada por um pixie destemido, que a torna a bad girl do momento. Domina o preto, em conjuntos polidos onde calças e saias rivalizam por um lugar de destaque nas objetivas atentas a looks sofisticados que, com a regularidade de quem tem amestria do bem vestir, se repetem sem desiludir.
Tyra Banks chama a “rainha das poses”, James Scully “a modelo mais camaleoa” e Kanye West fê-la uma das modelos mencionadas na música “Christian Dior Denim Flow”. Seja qual for a descrição, cognome ou alcunha, Coco Rocha é a canadiana de olhar penetrante que aos 14 anos entrava numa indústria que continua a cessar à sua passagem.
Vogue Portugal
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