quarta-feira, 25 de maio de 2016

China faz substituição de humanos por robôs nas industrias têxteis


Enfim a China, que sempre foi "conhecida" por seu trabalho "escravo", resolve dar um fim ao título. As grandes fábricas têxteis pensam em substituir humanos por robôs. Quem diria?!

China vai substituir humanos por robôs para modernizar as fábricas têxteis.

De acordo com o aumento dos custos do trabalho, a concorrência estrangeira e o aumento da poluição, que está caindo sobre o setor têxtil da China, foi tomada essa decisão.

Países com mão de obra mais barata que a chinesa, como Índia, Vietnã, Bangladesh, Malásia, Paquistão e Indonésia, preocupa o governo chinês, que não quer perder o título de "fábrica do mundo".

Em 2013 a China tornou-se maior mercado per capita de robótica do mundo, no setor manufatureiro genérico, ultrapassando Japão e Coreia do Sul. Agora quer investir no setor do vestuário. A ideia é investir mais um tanto de bilhões de dólares para integrar robôs na produção industrial, em Gangdong.
Os robôs têm facilidade de manusear objetos sólidos, mas, quando se trata de manusear tecidos, a coisa complica bastante, por isso é necessário desenvolver novos tipos de máquinas.

As empresas chinesas começaram a realizar parte de suas produções no Vietnã, onde os salários são quase um terço menor do que na China. Mas a qualidade se perde e a falta de ética de explorar mão de obra mais barata de outro país é considerada antiética. Apesar do aumento da quantidade de robôs e da utilização de mão de obra mais barata em outros países asiáticos, a mão de obra humana na indústria têxtil da China não deve diminuir, de acordo com especialistas.

De acordo com a IDC, uma empresa de pesquisa de mercado da China, vai demorar cerca de cinco anos para o país treinar sua força de trabalho remanescente e colher uma nova geração de graduados universitários treinados.

"Vamos ver que haverá um grande número de trabalhadores pouco qualificados que perderão seus empregos", disse Yves Wang, gerente de pesquisa da IDC à rede Aljazeera. "Mas, a longo prazo, o impacto será positivo. Se olharmos para a Alemanha, por exemplo, onde a taxa de adoção robótica é muito alta, a taxa de emprego aumentou realmente. Nós acreditamos que a robótica vai criar vários novos postos de trabalho altamente qualificados para os trabalhadores chineses".  Segundo os especialistas, a indústria robótica da China terá o mais rápido crescimento no mundo ao longo dos próximos 30 anos.

A China corre para automatizar em larga escala suas tecelagens e fábricas de roupas, mas isso acaba criando um paradoxo, pois da mesma maneira que os chineses podem automatizar a produção de tecidos e roupas, outros países também podem.

Os avanços da robótica na indústria da moda vão possibilitar que as produções de roupas sejam feitas localmente e o trabalho escravo nas fábricas, a poluição e o desperdício poderão ser diminuídos em grande escala.

Só não sei como ficará a situação do desemprego...


Fonte: FMAG

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